sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Como se fosse uma revista para as produções do pessoal

Enfim criamos o blog que combinamos no penúltimo encontro do Sobre Livros e Leituras. É para a publicação de textos dos freqüentadores e simpatizante do grupo Econtros Sobre Livros e Leituras. E diferente do outro blog, usado para ajudar na divulgação das atividades do grupo SL&L.
A idéia é que funcione como uma espécie de REVISTA de ensaios, comentários, artigos, contos, crônicas, poesias etc.

Literatura e provincianismo em Santa Cruz

Numa longa entrevista para o caderno Cultura de ZH, em 14 de setembro passado, a escritora santa-cruzense Lya Luft, ao falar sobre a confusão que muitas pessoas fazem entre sua vida particular e a ficção criada – ela ter tido uma infância e juventude “luminosas” e escrever romances “sombrios”, com personagens atormentados – fez com que mencionasse a mentalidade que muitas vezes prospera em certos lugares. Lya diz (página 5) que “Houve gente em minha cidadezinha [Santa Cruz do Sul] que depois do [livro] ‘Reunião de Família’ não falava mais comigo. [...] Essa visão pequena e ingênua das pessoas ainda me incomodava, mas depois passou. [...] Um dia eu pensei ‘azar, vão se ferrar, não importa’.”

Fritz, Frida e o Zé

O Zé Ramalho em plena Oktober reforça o caráter carnavalesco da festa. E mesmo quem não gosta desse evento comercial reforçador de uma visão perversora da teuto-brasilidade santa-cruzense, acho que é uma oportunidade ímpar.

Como afastar as pessoas dos livros

* Por Iuri J. Azeredo

Na revista Superinteressante de agosto passado saiu uma entrevista com professor de literatura Pierre Bayard, 52 anos. Ele dá aulas na Universidade Paris 8. Autor de vários livros (ensaios), tem um que está causando furor e virou best-seller: “Como Falar de Livros que Não Lemos”. A coisa toda me pareceu interessante justamente porque vai por um jeito de compreender que eu concordo. E me parece ligado ao que fazemos nos encontros do Sobre Livros e Leituras.

Sobre o fim das bibliotecas como as conhecemos (ou Mouse de biblioteca)

* Por Iuri J. Azeredo

Ontem, percorrendo as prateleiras abarrotadas – organizadamente, é claro – de livros da biblioteca central da Unisc, falei assim, meio de súbito – e nem sei bem porquê – com o meu amigo: "O que vai acontecer com isto tudo? Esta montoeira de livros, enormes estantes e tanto espaço ocupado?".